miércoles, 28 de agosto de 2019

Tras as peugadas de Florbela no Norte

"já em 25 de agosto de 1920,  a escritora vive com António Guimarães na Rua do Godinho, 146, em Matosinhos, Porto, segundo se sabe pela carta a ela enviada pela senhora maria Augusta Supico Ribeiro Pinto - pertença da Biblioteca Pública de Évora." 
(pg 202 Afinado Desconcerto, Maria Lúcia Dal Farra 2002)

"Pois é justo nessa casa que, antes de Agosto de 1920 o casal hospeda Luiz - filho de Maria Augusta Supico Ribeiro Pinto e Liberato Ribeiro Pinto, deste, que foi o chefe do Estado Maior da GNR e que tornar-se-ia, logo a seguir, Presisdente do Ministério"
(pg 50 Perdidamente: correspondência amorosa 1920-1925, Maria Lúcia Dal Farra 2008)

Madame António Guimarães
Rua do Godinho 146
Matosinhos
Porto
(pg 179 Perdidamente: correspondência amorosa 1920-1925, Maria Lúcia Dal Farra 2008)


"em 29 de junho de 1921, Florbela se casa, na Conservadoria do Registo Civil do Porto, com o alferes de artilharia da Guarda Republicana, António José Marques Guimarães, então com vinte e seis anos. O casal vai viver nessa freguesia"
(pg 203 Afinado Desconcerto Maria Lúcia Dal Farra 2002)






Carta enviada a Apeles em Gonça, 19 de novembro de 1923

"Vim por ordem do meu médico passar uma temporada no Norte, onde me encontro há três dias e donde te escrevo... Tudo isso por aqui e duma beleza tão grande, duma tão grande serenidade, que e imposível não sentir; acho-me bem a fazer uma vida um pouco animal, a interessar-me por estas histórias d'aldeia, enfim a ler ao natural um romance de Júlio Diniz."


Em nota de rodapé da carta anterior, Maria Lúcia sinala: "A referida "aldeia" é Gonça; Florbela vai, no dia 14, para a quinta do Senhor Martins, marido da sua cunhada Maria, irmã de António. A quinta fica nesse povoado que é próximo a Guimarães, no Porto." (e perto também da freguesia de Santo Emilião, na Póvoa de Lanhoso, onde António Guimarães nasceu.)


(Pg 283 Perdidamente. Correspondência Amorosa 1920 - 1925 Maria Lúcia Dal Farra 2008)
  




Carta ao pai Esmoriz novembro de 1925 

(versão de Celestino David em O Romance de Florbela Espanca)

"Fui ao Dr. Cassiano Neves, que me mandou para qualquer parte descansar pois tinha o coração tocado e às portas duma grave neurastenia.(...) vim então para o Norte, com o Manuel que sempre me tratou muito bem, e aqui, falando com o meu marido que sempre foi meu amigo, contei-lhe tudo; de conversa em conversa, não sei como ficou assente eu ir para sua casa, divorciar-me e casar com ele que sempre tinha gostado de mim sem nunca me dizer nem o mostrar. As coisas precipitaram.se quando voltei para Lisboa (...)" 

"Eu vivo sozinha aqui em Esmoriz com o meu marido, uma criada, um criado preto e um cão."






 


 






 






















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